Como as organizações podem melhorar a conscientização sobre cibersegurança?
- Aline Silva | PhishX
- 25 de jul.
- 6 min de leitura
Construir um programa de conscientização nas organizações é uma tarefa difícil que exige vários critérios, mas é importante entender que suas ações são ferramentas importantíssimas para enfrentar ataques que exploram o fator humano.
Por isso as companhias, precisam criar mecanismos para que a conscientização seja implementada em suas equipes e de fato efetiva para a segurança da instituição.
Dessa forma, compreender como promover a cibersegurança no local de trabalho é crucial, especialmente com os ataques contra as empresas que duplicaram nos últimos anos e tem feito tantos estragos em diversos setores.
Neste conteúdo, vamos explorar como as companhias podem melhorar a conscientização sobre cibersegurança, abordando desde a importância de criar uma cultura de segurança até estratégias práticas.
Se você busca fortalecer a defesa da sua empresa e engajar seu time em torno da segurança, continue a leitura e descubra as melhores práticas para transformar a conscientização em um verdadeiro aliado contra as ameaças digitais.
Por que a conscientização é um desafio?
Promover a conscientização em cibersegurança dentro das organizações é um desafio que vai além da simples aplicação de treinamentos.
Um dos principais obstáculos é a falta de engajamento dos colaboradores, isso porque, muitas vezes, os profissionais não percebem a relevância direta da segurança digital em sua rotina.
Com isso, enxergam as ações propostas como algo distante de suas responsabilidades e esse desinteresse pode levar à baixa adesão às campanhas e, consequentemente, à manutenção de comportamentos de risco.
Outro fator que contribui para essa dificuldade é o excesso de informações técnicas presentes em muitos programas de conscientização.
Linguagem complexa, termos específicos e explicações longas acabam afastando os colaboradores, que podem se sentir confusos ou desmotivados a aprender.
Para que a comunicação seja eficaz, é necessário traduzir os conceitos de forma simples, prática e adaptada ao contexto da organização, mostrando como cada atitude impacta na segurança do negócio.
Além disso, a falsa sensação de segurança é um problema recorrente, afinal muitos acreditam que soluções tecnológicas, como antivírus e firewalls, são suficientes para proteger os dados da empresa, subestimando a importância do fator humano.
Esse pensamento leva os colaboradores a negligenciar boas práticas, como a criação de senhas fortes, a atenção a links suspeitos e o cuidado com dispositivos pessoais.
Graças a essa percepção equivocada, a empresa pode se tornar vulnerável a ataques, mesmo com sistemas robustos.
Quais estratégias para melhorar a conscientização?
As ameaças evoluem rapidamente e, por isso, as organizações precisam adotar estratégias contínuas e inovadoras que envolvam toda a equipe.
O objetivo não é apenas transmitir informações, mas mudar comportamentos e criar uma mentalidade voltada para a segurança e para alcançar esse resultado, é essencial trabalhar em diferentes frentes.
Que vão desde a construção de uma cultura de segurança sólida até a utilização de métodos dinâmicos, como microlearning e gamificação, que tornam o aprendizado mais engajado.
Criação de uma cultura de segurança
Para que a conscientização seja efetiva, é necessário que a segurança seja tratada como um valor organizacional e não apenas como uma obrigação.
Isso significa incorporar boas práticas ao dia a dia, estimulando comportamentos seguros em todas as áreas da empresa. Entenda que cultura não nasce de um e-mail, ela se forma quando segurança aparece onde o trabalho acontece.
Afinal, quando a segurança é vista como parte da cultura, os colaboradores passam a entender que suas atitudes têm impacto direto na proteção do negócio, tornando-se agentes ativos contra ameaças.
Nesse contexto, a liderança exerce um papel fundamental, as pessoas precisam enxergar esses profissionais como exemplos.
Dessa forma, os líderes precisam ser engajados, se comunicar e reforçar a importância da segurança, com isso eles serão capazes de influenciar diretamente a adesão dos times.
Mas o mais importante é que a conscientização não deve ser apenas uma iniciativa do setor de TI, mas um compromisso de todas as áreas, com gestores demonstrando, por meio de exemplo e incentivo, que a proteção de dados é prioridade.
Programas contínuos de treinamento
Campanhas isoladas não são suficientes para gerar mudança de comportamento, isso porque, os colaboradores lembram o tema na semana do treinamento e esquecem no mês seguinte.
Por isso, a conscientização deve ser um processo contínuo, que acompanha a evolução das ameaças e mantém os colaboradores sempre alertas.
Sendo assim, um programa estruturado e recorrente aumenta a retenção do conhecimento e garante que as boas práticas se tornem hábitos permanentes, reduzindo o risco de falhas humanas.
Para isso, é essencial adotar métodos de aprendizagem eficazes, como treinamentos dinâmicos, com conteúdos adaptados à realidade do público, e abordagens interativas, o que ajuda a tornar a experiência mais atrativa.
Além disso, a utilização de formatos variados, como:
Vídeos curtos;
Quizzes;
Estudos de caso;
Cartilhas.
Contribui para manter o interesse e ampliar a compreensão. Dessa forma, as pessoas vão de fato aprender e reter o conhecimento, as preparando para possíveis ataques cibernéticos e as mantendo sempre em alerta.
Microlearning e gamificação
O microlearning se destaca como uma solução eficiente para programas de conscientização. Ao oferecer conteúdos curtos e objetivos, ele facilita a assimilação de informações sem sobrecarregar os colaboradores.
Esse modelo é ideal para a rotina corporativa, onde o tempo é escasso e a atenção precisa ser otimizada. Por isso, pequenas doses de conhecimento aplicadas de forma regular são mais eficazes do que treinamentos longos e esporádicos.
Além disso, a gamificação aliada ao microlearning é uma ferramenta poderosa para engajar, isso porque o uso de desafios, pontuações e recompensas desperta a competitividade saudável e motiva os colaboradores a participarem ativamente.
Com isso, essas ações tornam o aprendizado mais interativo e divertido, transformando um tema considerado complexo em algo acessível e interessante.
Simulações de phishing
As simulações de phishing são uma prática essencial para testar comportamentos na vida real. Ao expor os colaboradores a cenários controlados, é possível avaliar como eles reagem diante de tentativas de golpe, corrigir falhas e reforçar orientações.
Essas ações ajudam as organizações a medir a maturidade das pessoas e saber o que fato aconteceria caso essas simulações fossem reais.
Com isso ela aumenta a percepção do risco e ajuda a consolidar aprendizados, tornando a conscientização mais efetiva.
Além de aplicar as simulações, é importante acompanhar indicadores que demonstrem a evolução do time. Métricas como:
Taxa de cliques;
Tempo de resposta;
Engajamento com as campanhas.
Permitem ajustar estratégias e direcionar treinamentos específicos para grupos que apresentam maior vulnerabilidade e com dados concretos, a empresa consegue tomar decisões mais assertivas e medir o retorno das ações.
Comunicação clara e acessível
Como falamos, muitas vezes a falta de engajamento das pessoas e pelo simples fato delas não entenderem os temas devido a complexibilidade das informações, por isso um importante pilar para a conscientização é a comunicação clara.
Termos excessivamente técnicos podem gerar desinteresse e dificultar a compreensão das orientações.
Dessa forma, é fundamental traduzir conceitos complexos em uma linguagem simples e prática, que conecte a importância da segurança ao dia a dia do colaborador.
Assim, a mensagem se torna mais próxima e efetiva. Além disso, utilizar exemplos reais é uma forma poderosa de contextualizar riscos.
Casos de ataques que afetam outras empresas ou situações comuns, como golpes de e-mail e links fraudulentos, ajudam a mostrar que as ameaças são concretas e podem acontecer com qualquer pessoa.
Essa abordagem é importante, pois aumenta a percepção do risco e motiva o engajamento nas práticas de segurança.
Quais os KPIs essenciais para avaliar a conscientização?
A medição é um pilar indispensável para garantir a eficácia das ações de conscientização, para isso, é fundamental acompanhar KPIs que mostrem não apenas participação, mas também mudança de comportamento.
Entre os indicadores mais relevantes estão, taxa de conclusão de treinamentos, engajamento com conteúdos, evolução em simulações de phishing e índice de vulnerabilidade por área.
Esses dados permitem entender se a mensagem está chegando e se as práticas estão sendo aplicadas no dia a dia.
Mas é importante entender que não basta apenas medir, é preciso transformar insights em ação, por isso, ajustes devem ser orientados por métricas e feedbacks dos colaboradores, garantindo que os conteúdos sejam cada vez mais relevantes.
A PhishX é a aliada ideal da conscientização
A PhishX atua como um parceiro estratégico para transformar a conscientização em resultados mensuráveis.
Temos um ecossistema completo para monitoramento contínuo, disponibilizando indicadores críticos como taxa de conclusão de treinamentos, engajamento em conteúdos interativos, performance em simulações de phishing.
Além disso, indicamos evolução do índice de vulnerabilidade por equipes ou funções. Esses dados fornecem uma visão clara e acionável sobre comportamentos de risco, permitindo que as organizações direcionem esforços para as áreas mais sensíveis.
Nossa plataforma oferece trilhas de aprendizado dinâmicas, utilizando formatos que vão desde microlearning interativo até vídeos, quizzes e infográficos, garantindo que a mensagem seja clara, objetiva e adequada a diferentes perfis de colaboradores.
Esse modelo reduz a complexidade técnica e aumenta a retenção, transformando a segurança em parte da rotina, sem atrito.
Também possibilitamos a execução de campanhas personalizadas que acompanham a jornada de maturidade da organização.
Desde alertas contextuais até desafios gamificados, as campanhas são projetadas para engajar, gerar mudança de comportamento e criar uma cultura voltada à proteção da informação.
Complementando essa estratégia, nossas simulações de phishing replicam cenários realistas e variados, medindo o nível de exposição e fornecendo métricas detalhadas que direcionam planos de ação.
Assim, unimos aprendizado prático e dados precisos para garantir evolução contínua e redução real de riscos.
Entre em contato com os nossos especialistas, agende uma demo e saiba como a PhishX pode te ajudar no processo de conscientização!

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