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Indicadores conseguem demonstrar se campanhas de conscientização estão funcionando?

  • Foto do escritor: Aline Silva | PhishX
    Aline Silva | PhishX
  • 13 de jun.
  • 7 min de leitura

As campanhas de conscientização são muito importantes para determinar a maturidade de uma equipe e mensurar os seus resultados, elas são essenciais para entender se as ações estão, de fato, gerando impacto nos comportamentos. 


São esses números que ajudam a contar a história completa e tornar as informações em algo concreto. É importante entender que indicadores são ferramentas valiosas, mas precisam ser analisados com contexto, estratégia e objetivos claros. 


Uma taxa alta de engajamento, por exemplo, pode não significar mudança real de comportamento se não estiver atrelada a uma evolução no entendimento e na resposta dos colaboradores a ameaças reais. 


Mas sabemos que determinar os indicadores de performance não é uma tarefa fácil. Neste artigo vamos explicar por que os indicadores de desempenho são fundamentais no acompanhamento de qualquer objetivo e ação das campanhas de conscientização.


Qual o desafio de medir o sucesso das campanhas de conscientização?


Indicadores ou KPI é uma ferramenta de gestão que ajuda as instituições no acompanhamento do desempenho de suas campanhas de conscientização, seja de toda a companhia ou de um setor específico.


Por meio dos indicadores, os gestores conseguem verificar se suas campanhas estão no caminho certo da estratégia traçada.


Com isso, compreender o real impacto de uma campanha de conscientização em segurança digital tem se tornado um dos maiores desafios enfrentados pelas instituições atualmente.


Isso porque, mais do que realizar ações pontuais, é necessário garantir que o conhecimento esteja sendo absorvido e, principalmente, colocado em prática pelos colaboradores. 


No entanto, medir o sucesso dessas campanhas exige mais do que apenas aplicar testes ou verificar quantas pessoas acessaram um conteúdo.


É preciso ir além dos números brutos e enxergar o que eles realmente dizem sobre o comportamento e a cultura da organização.


Afinal, indicadores bem definidos permitem avaliar a evolução do conhecimento, o nível de engajamento e a resposta a ameaças simuladas. 


Esses dados servem como base para decisões estratégicas, como:


  • Ajustar a abordagem de uma campanha;

  • Reforçar determinados;

  • Identificar grupos de risco. 

 

Sem esse suporte, ações de conscientização podem se tornar repetitivas, genéricas e ineficazes, tornando as organizações vulneráveis a ataques.


Mas para que isso ocorra da melhor forma, é preciso interpretar os dados com profundidade e conectar os indicadores com objetivos reais de negócio, saiba que é isso que transforma campanhas informativas em iniciativas de transformação cultural. 


Do contrário, os dados perdem valor e a segurança continua sendo vista como responsabilidade exclusiva da área de TI.


Qual o papel dos indicadores nas campanhas de conscientização?


Medir o sucesso de campanhas de conscientização em segurança digital é uma tarefa mais complexa do que aparenta. 


Embora muitas organizações já compreendam a importância de investir em ações educativas, nem sempre existe clareza sobre como avaliar se esses esforços estão gerando os resultados esperados. 


Afinal, a simples entrega de conteúdo não garante aprendizado, tampouco mudança de comportamento. O verdadeiro desafio está em identificar se as pessoas estão, de fato, mais preparadas para reconhecer e reagir a ameaças digitais.


Nesse contexto, os dados concretos se tornam essenciais para orientar decisões estratégicas. 


Indicadores como taxas de abertura de e-mails, conclusão de treinamentos e desempenho em simulações de phishing ajudam a mapear o nível de engajamento das pessoas e a evolução do conhecimento ao longo do tempo. 


Essas métricas funcionam como termômetros para entender o alcance e a eficácia das ações, permitindo ajustes de rota sempre que necessário.


Mas é preciso entender que confiar apenas em números pode ser uma armadilha, isso porque um alto índice de participação em treinamentos, por exemplo, não significa necessariamente que os colaboradores estão mais conscientes ou seguros. 


É preciso interpretar os dados com cuidado, cruzando informações, analisando padrões e buscando evidências de mudanças reais de atitude. 


Sem esse olhar crítico, corre-se o risco de seguir com campanhas pouco efetivas, mesmo que os relatórios mostrem bons resultados superficiais.


Por isso, medir é apenas o primeiro passo, a etapa mais importante está na capacidade de interpretar os indicadores e agir com base neles. 


Isso envolve não só ajustar os conteúdos e formatos das campanhas, mas também compreender o contexto da organização, os perfis dos colaboradores e os principais riscos envolvidos.


Como saber se sua campanha está no caminho certo?

 

É muito importante que as organizações saibam se seus esforços educativos estão resultando em mudanças reais de comportamento, e não apenas em números positivos nos relatórios. 


Para isso, é necessário estabelecer critérios claros de sucesso e ter uma visão mais ampla sobre o impacto da campanha ao longo do tempo.


Isso porque, muitas vezes, uma campanha pode apresentar bons resultados iniciais, mas não provocar uma transformação consistente na cultura organizacional. 


Da mesma forma, ações que pareciam não ter grande impacto podem mostrar, com o tempo, efeitos significativos de retenção de conhecimento e mudança de atitude. Por isso, avaliar o caminho de uma campanha exige:


  • Continuidade;

  • Alinhamento com os objetivos estratégico;

  • Atenção à experiência dos colaboradores.


Veja a seguir como é possível aplicar essas ações ao realizar campanhas de conscientização em sua organização.


Avaliando o progresso ao longo do tempo


Mensurar resultados em campanhas de conscientização não deve ser um exercício pontual, isso porque essas taxas ajudam no acompanhamento contínuo e permitem identificar padrões de comportamento e avanços.


Um bom exemplo é observar a evolução nas simulações de phishing, uma queda na taxa de cliques ao longo de três campanhas consegue indicar retenção de aprendizado.


Já a repetição de erros aponta para a necessidade de reforçar determinados temas.

Além disso, o progresso deve ser analisado de forma segmentadas.


Isso porque os resultados gerais da empresa são importantes, mas olhar para áreas específicas, como cargos de liderança, ou equipes com funções críticas pode revelar lacunas mais relevantes. 


Dessa forma, ao entender onde estão os maiores riscos e quais grupos apresentam menor evolução, a organização pode aplicar treinamentos direcionados e com maior impacto.


Também é importante acompanhar o progresso dessas campanhas, esses KPI ajudam a justificar o investimento feito nas campanhas.


Afinal, quando se demonstram avanços concretos em termos de comportamento e resposta a ameaças, torna-se mais fácil mostrar à alta liderança que a conscientização é uma estratégia de segurança, e não apenas uma ação de comunicação. 


Cruzando indicadores com objetivos de segurança e cultura organizacional


De nada adianta medir taxas de participação ou de acertos se esses números não estiverem alinhados aos objetivos estratégicos da organização. 


Isso porque, a conscientização não deve ser uma atividade isolada, mas parte de uma estratégia mais ampla de construção de uma cultura de segurança. Por isso, é essencial cruzar os indicadores de campanha com metas concretas, como:


  • Reduzir incidentes causados por erro humano;

  • Aumentar a capacidade de resposta a ataques.

 

Essa conexão entre dados e metas é o que permite avaliar se a campanha está contribuindo para a redução de riscos reais. 


Por exemplo, se o objetivo é reduzir o número de acessos a links maliciosos, a taxa de cliques deve ser acompanhada com atenção.


Mas se a meta é fortalecer a cultura de reporte, o número de colaboradores que sinalizam mensagens se torna um dado-chave.


Além disso, é importante lembrar que a cultura organizacional se constrói no longo prazo, sendo assim, a mudança de comportamento é gradual e requer reforço constante. 


Portanto, cruzar os indicadores com metas culturais também exige paciência e consistência, é preciso estabelecer marcos de evolução, como maior participação voluntária em treinamentos ou aumento do engajamento em campanhas internas.


Essas ações ajudam a reconhecer os avanços mesmo quando eles ainda não são completamente visíveis em números frios.


A importância da análise qualitativa e do feedback dos colaboradores


Os números contam uma parte da história, mas o verdadeiro entendimento sobre a eficácia de uma campanha vem da escuta ativa. 


A análise qualitativa permite compreender como as pessoas estão percebendo as mensagens, se o conteúdo está claro, se o formato é adequado e se há barreiras culturais ou técnicas impedindo o engajamento. 


Esse tipo de análise traz à tona questões que os indicadores quantitativos não capturam, uma forma eficaz de obter esse olhar qualitativo é por meio de enquetes, conversas, caixas de sugestões e entrevistas com colaboradores de diferentes áreas. 


Saber como eles interpretaram uma campanha, o que aprenderam e o que ainda causa dúvidas oferece insights valiosos para ajustes futuros. Mais do que medir o que foi feito, é uma forma de entender como a ação foi recebida e assimilada.


Além disso, quando os colaboradores percebem que seu feedback é considerado, há um aumento natural do engajamento. 


Eles passam a se sentir parte do processo de construção da cultura de segurança, e não apenas como alvos de treinamentos, essa valorização do feedback contribui para campanhas mais relevantes, humanas e com maior potencial de impacto.


Qual o papel da PhishX no uso estratégico de indicadores?


A PhishX desempenha um papel essencial no uso estratégico de indicadores em campanhas de conscientização em segurança digital. 


Isso porque, nosso ecossistema integra dados comportamentais, interações com conteúdo e respostas a simulações de ameaças, a plataforma oferece uma visão completa e em tempo real do nível de maturidade digital da organização. 


Mais do que coletar dados, a PhishX estrutura esses indicadores para refletirem os objetivos específicos de cada empresa, seja reduzir riscos humanos, fortalecer a cultura de segurança ou aumentar o engajamento dos colaboradores.


Com painéis inteligentes e relatórios personalizados, a plataforma traduz métricas em insights práticos. 


Os dashboards são pensados para facilitar a leitura e o cruzamento de informações, permitindo que líderes de segurança e áreas parceiras identifiquem rapidamente gargalos, grupos de risco e oportunidades de melhoria. 


Essa abordagem transforma a análise de dados em uma etapa estratégica da campanha, ajudando na tomada de decisão sobre reforços temáticos, novos formatos de conteúdo ou ações mais direcionadas.


Além da tecnologia, o time de Customer Success da PhishX oferece suporte contínuo na definição e leitura dos indicadores mais relevantes para cada realidade. 


A equipe atua junto aos clientes para alinhar campanhas aos objetivos de negócio e cultura, garantindo que os dados estejam sendo utilizados da forma mais eficaz. 


Quer promover mudanças reais de comportamento, com maior percepção de risco e atitude proativa dos colaboradores frente às ameaças digitais? Entre em contato com os nossos especialistas e agende uma conversa.

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