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Como criminosos exploram o comportamento humano para burlar a segurança?

  • Foto do escritor: Aline Silva | PhishX
    Aline Silva | PhishX
  • 25 de abr.
  • 6 min de leitura


Não é de hoje que gatilhos emocionais são usados pelos criminosos para cometer os seus crimes. Além disso, essas ações se agravam cada vez mais pela falta de cuidado com a segurança por parte das organizações.


É preciso entender que a segurança digital não depende apenas de firewalls, antivírus e criptografia, afinal, cada vez mais, os criminosos têm apostado em algo muito mais vulnerável, o comportamento humano. 


Com isso, ao invés de tentar invadir sistemas altamente protegidos, eles preferem manipular emoções, criar situações de urgência ou se passar por pessoas confiáveis para enganar suas vítimas. 


Dessa forma, entender como esses golpes funcionam é o primeiro passo para desenvolver uma cultura de prevenção. 


Qual a importância do comportamento humano na cibersegurança?


Quando se fala em segurança digital, é comum imaginar ferramentas sofisticadas, criptografias avançadas e sistemas de proteção automatizados, realmente elas são importantes, mas sozinhas não são eficientes.


Infelizmente muitas organizações ainda pensam assim e muitas vezes subestimam o que representa um dos principais pontos de atenção, é o fator humano. 


Isso porque, independentemente do nível tecnológico adotado por uma instituição, a ação ou omissão de uma pessoa pode colocar toda a estrutura em risco.


Afinal, o fator humano está no centro das decisões diárias, como clicar em um link, abrir um anexo, compartilhar uma informação. 


Essas escolhas, muitas vezes feitas de maneira automática ou sem a devida atenção, são a porta de entrada dos cibercriminosos. 


É por isso que a engenharia social se tornou uma das estratégias mais usadas em ataques cibernéticos, pois ao invés de tentar quebrar sistemas, os atacantes buscam explorar vulnerabilidades humanas como:


·        Curiosidade;

·        Medo;

·        Confiança;

·        Pressa.

Os criminosos sabem que o controle das emoções exerce um papel crucial na regulação do comportamento humano.

 

Afinal, quando uma pessoa se depara com situações que ameaçam ao seu bem-estar físico ou psicológico, diferentes processos neuropsicológicos, como o controle dos impulsos e a regulação das emoções, entram em ação influenciado sua percepção.


Esse tipo de interação pode levar a reações impulsivas, intensa e desproporcional ao contexto vivido, sendo guiadas muito mais pela emoção do que pela razão.


Por isso, que o comportamento humano é tão explorado, por esses atos de impulso, com isso as pessoas acabam tomando decisões sem pensar em suas consequências.


Dessa forma, mesmo com firewalls robustos e protocolos rígidos, basta um único clique errado para comprometer dados sensíveis, paralisar operações ou causar prejuízos financeiros e reputacionais. 


Por isso, a segurança da informação precisa ir além da tecnologia. Ela exige consciência, treinamento contínuo e uma cultura organizacional que valorize a atenção e o senso crítico em todos os níveis.


Quais consequências dos ataques que exploram comportamento humano?


Os ataques baseados em engenharia social representam um dos maiores riscos à segurança das organizações, as consequências desse tipo de violação comprometem a reputação e a relação dessas companhias com outras instituições.


Afinal, quando um ataque é bem-sucedido, os impactos para a organização podem ser devastadores. 


Em primeiro lugar, há o risco de exposição ou vazamento de dados confidenciais, o que compromete não apenas a segurança da organização, mas também a privacidade de clientes, parceiros e colaboradores. 


Isso pode gerar danos à reputação, perda de credibilidade no mercado e quebra de confiança junto ao público.


Além disso, há consequências diretas nos custos operacionais, isso porque as organizações atacadas precisam lidar com:


  • Investigações;

  • Correção de falhas;

  • Ações judiciais;

  • Pagamento de multas regulatórias;

  • Pagamento de resgates em ataques de ransomware. 


Isso sem contar o tempo de inatividade de sistemas e os prejuízos causados pela interrupção das atividades.


Outro ponto crítico é o impacto interno, afinal os ataques geram clima de insegurança entre os times, desconfiança e, em muitos casos, a sobrecarga de setores como TI e segurança da informação. Tudo isso afeta a produtividade e a estabilidade organizacional.


Como se proteger desses ataques?


Para proteger sua organização desses ataques, é preciso reconhecer a importância do fator humano e compreender que a segurança digital é, antes de tudo, uma responsabilidade coletiva. 


Mas para isso funcionar, a consciência precisa ser cultivada todos os dias e as companhias precisam investir em ações de formação para os seus colaboradores.


É essencial adotar estratégias focadas em pessoas, processos e cultura. A seguir, conheça quatro ações fundamentais para fortalecer a segurança contra esse tipo de ameaça.


Investir em treinamentos contínuos


A capacitação das pessoas é um dos pilares mais eficazes na prevenção de ataques de engenharia social. 


Isso porque, quando bem-informadas, as pessoas conseguem reconhecer tentativas de manipulação, como mensagens com senso de urgência, pedidos de dados sigilosos ou links suspeitos. 


Com isso, treinamentos regulares ajudam a criar uma base de conhecimento que se fortalece com o tempo.


Além de abordar os riscos mais comuns, é importante que os treinamentos sejam dinâmicos, práticos e contextualizados à realidade da organização. 


Utilizar exemplos reais, simulações e linguagem acessível contribui para o engajamento dos participantes, afinal quanto mais próximos do cotidiano esses conteúdos forem, mais eficaz será a mudança de comportamento esperada.


Estabelecer processos claros de verificação


Ter protocolos bem definidos para lidar com solicitações sensíveis é essencial. Muitos ataques acontecem justamente quando uma pessoa, agindo com boa intenção, atende rapidamente a um pedido urgente sem confirmar sua origem. 


Dessa forma, processos de dupla checagem, como a validação de transferências financeiras ou mudanças cadastrais por um segundo canal confiável, são formas simples e eficazes de reduzir riscos.


Além disso, é fundamental garantir que todos saibam quais canais são oficiais para comunicações internas e externas. 


Pois a falta de clareza sobre isso facilita que criminosos se passem por colegas ou fornecedores. Ter uma política de segurança acessível e reforçada com frequência ajuda a manter todos alinhados e menos vulneráveis à manipulação.

 

Simular ataques para testar a resposta das equipes


Simulações de phishing, são ferramentas valiosas para entender como as pessoas reagem frente a tentativas de ataque. 


Isso porque, elas permitem identificar pontos de vulnerabilidade, medir o nível de atenção e ajustar os treinamentos conforme os resultados. Mais do que um teste, essas ações são oportunidades de aprendizado prático e realista.


Após cada simulação, é importante dar um retorno construtivo as equipes, explicando o que aconteceu e como seria a resposta ideal. 


Isso reforça o conhecimento e mostra que a segurança é uma responsabilidade compartilhada. Com o tempo, essas simulações criam um ambiente de vigilância constante e ajudam a transformar a atenção em hábito.


Criar uma cultura de segurança em todos os níveis


A proteção contra-ataques de engenharia social deve ser vista como parte da rotina da organização, não como algo restrito ao setor de TI. 


Quando a cultura de segurança está presente em todos os níveis, desde a liderança aos estagiários, as práticas seguras se tornam naturais.


Para isso, é preciso manter o tema em evidência, com campanhas internas, comunicados regulares, reconhecimento de boas práticas e o apoio da liderança, todas essas ações fazem a diferença na proteção dos dados. 


As organizações precisam entender que a segurança não deve ser um assunto distante ou técnico, afinal, quanto mais integrada à cultura da instituição, mais forte será a proteção contra ameaças que exploram o fator humano.

 

A PhishX no combate desses ataques 


Diante do avanço constante dos ataques de engenharia social, que exploram diretamente o comportamento humano para burlar a segurança das empresas, contar com uma abordagem eficiente e integrada se tornou indispensável. 


É nesse cenário que a PhishX se posiciona como uma aliada estratégica das organizações, oferecendo um ecossistema completo de soluções para construir uma cultura de segurança sólida e contínua.


Com a PhishX, as empresas conseguem capacitar seus colaboradores de forma prática e personalizada, por meio de campanhas de conscientização sob medida, que simulam ataques reais de phishing. 


Essas simulações ajudam a identificar vulnerabilidades comportamentais e transformá-las em oportunidades de aprendizado, elevando o nível de atenção e resposta dos times frente às ameaças digitais.


Além disso, a plataforma oferece recursos de microlearning e treinamentos interativos, que mantêm os profissionais atualizados com conteúdo objetivos, envolventes e aplicáveis ao dia a dia. 


O objetivo é transformar o conhecimento em hábito, fortalecendo o senso de responsabilidade individual e coletiva sobre a segurança da informação.

Combater a engenharia social exige mais do que ferramentas, exige pessoas engajadas e conscientes. 


A PhishX ajuda as organizações a alcançarem esse resultado por meio de uma jornada contínua de educação, envolvimento e transformação cultural. Porque, no fim das contas, a melhor defesa é aquela construída com as pessoas.


Entre em contato com os nossos especialistas e saiba mais!


Pessoa vista de costas segurando um celular próximo ao ouvido durante uma ligação.
 Criminosos exploram o comportamento humano para burlar a segurança



 

 
 
 

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