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O que é gestão de superfície de ataque e sua importância?

  • Foto do escritor: Aline Silva | PhishX
    Aline Silva | PhishX
  • há 28 minutos
  • 6 min de leitura

Os ataques cibernéticos estão cada vez mais comuns, afinal vivemos cada vez mais conectados e dependentes de tecnologias digitais, devido a esse comportamento se torna necessário saber exatamente por onde as organizações podem ser atacadas.


Afinal, toda companhia, independentemente do seu porte ou segmento, possui uma superfície de ataque, formada pelo conjunto de pontos vulneráveis que podem ser explorados por criminosos. 


Dessa forma, ignorar a gestão dessa exposição é como criar brechas de segurança e acreditar que está seguro. 


Por isso é fundamental investir em uma gestão de superfície de ataque, isso porque, essa é uma abordagem estratégica, que vai além das ferramentas e envolve processos, pessoas e uma cultura ativa de segurança.


Neste artigo, você vai entender o que é essa superfície de ataque, porque sua organização não pode mais a negligenciar e como uma abordagem proativa pode fortalecer sua segurança cibernética.


O que é gestão de superfície de ataque?


Talvez você esteja pouco familiarizado com esse termo, mas chamamos de gerenciamento da superfície de ataque o processo contínuo que identifica, classifica, monitora e reduz pontos de exposição.


Essa ação é direcionada a todos os ativos da organização que estão acessíveis a partir da internet ou de outros canais conectados, incluindo dispositivos, servidores, aplicações web, contas em nuvem, redes sociais e, claro, as pessoas.


Diferente de outras ações da cibersegurança, a gestão de superfície é conduzida pela perspectiva do atacante, ou seja, as organizações identificam alvos e avaliam riscos com base nas oportunidades que esses criminosos poderiam explorar.


Graças a aceleração da transformação digital, do trabalho híbrido e do uso de soluções em nuvem, a superfície de ataque das companhias cresceu de forma significativa


Dessa forma, cada novo sistema implantado, colaborador remoto, ferramenta de comunicação ou integração entre sistemas amplia o número de possíveis pontos de entrada para uma ameaça. E, quanto maior a superfície, maior o risco.


Por isso, o gerenciamento dessa superfície se tornou uma prioridade estratégica para as equipes de segurança. A ideia é sair da postura reativa, que age apenas depois que o ataque acontece, e adotar uma abordagem proativa e contínua.


Essa perspectiva é capaz de antecipar e corrigir vulnerabilidades, dificultando ao máximo a ação dos invasores. Esse gerenciamento envolve diversas frentes, como:


  • Mapeamento de ativos expostos, internos e externos;

  • Classificação de riscos com base na criticidade de cada ponto vulnerável;

  • Monitoramento constante para detectar alterações ou novas exposições;

  • Educação e conscientização de colaboradores.

 

Quando bem executada, essas ações permitem reduzir drasticamente as oportunidades para os atacantes agirem, tornando a organização mais preparada.


Por que a gestão de superfície de ataque é importante?


A Sociedade hiperconectada em que vivemos, transformou a pegada digital e a superfície de ataque mais distribuída e dinâmica, aumentando os riscos cibernéticos.


Portanto, ignorar a gestão da superfície de ataque é como deixar sua organização no escuro, sem saber onde estão as brechas que colocam em risco dados e operações, afinal não saber onde você está vulnerável é, por si só, uma vulnerabilidade crítica.


Com isso, companhias que não fazem essa gestão tendem a subestimar os riscos ocultos no crescimento digital.


Isso porque, uma aplicação esquecida, uma credencial exposta, uma configuração incorreta, ou até mesmo um colaborador mal treinado podem ser a porta de entrada para um incidente de grandes proporções. 


E os atacantes sabem disso, aliás eles buscam justamente por esses pontos não monitorados, negligenciados ou desconhecidos.


Dessa forma, os processos tradicionais de descoberta de ativos, avaliação de riscos e gerenciamento de vulnerabilidades, desenvolvidos a anos atrás, quando as redes corporativas eram mais estáveis e centralizadas, não funcionam atualmente.


Por isso, a gestão da superfície de ataque deixou de ser uma boa prática e se tornou uma necessidade de sobrevivência digital. 


Afinal, proteger os ativos visíveis e invisíveis da sua empresa, e envolver todos os colaboradores nesse processo, é um passo fundamental para garantir a continuidade do negócio e a confiança de clientes, parceiros e principalmente do mercado.


Quais principais práticas para uma gestão de superfície de ataque?


Gerenciar a superfície de ataque de forma eficiente exige mais do que ferramentas. É preciso adotar uma abordagem estratégica, contínua e multidisciplinar, que envolva tecnologia, processos e, principalmente, pessoas.


Abaixo, listamos as práticas mais eficazes que as organizações podem usar para reduzir sua exposição a riscos cibernéticos e mitigar os riscos associados às ações criminosas.


Mapeamento contínuo de ativos


O primeiro passo para proteger sua companhia dos riscos é conhecê-los. Um mapeamento completo e contínuo dos ativos da organização permite ter visibilidade sobre todos os pontos que podem ser explorados por cibercriminosos. 


Isso inclui servidores, aplicações web, APIs, dispositivos conectados, ambientes em nuvem, perfis corporativos em redes sociais, além de dispositivos e acessos de colaboradores remotos.


O mapeamento ajuda a eliminar o shadow IT, que são ativos criados fora do controle da TI, mas que expõem a organização a riscos.


Para que esse processo funcione é importante que ele não seja algo pontual, mas recorrente, pois o ambiente digital das instituições são dinâmicos, com isso, novos sistemas são implantados, acessos são criados e integrações são feitas.


Afinal, tudo pode gerar novas vulnerabilidades, se não forem identificadas a tempo, portanto um inventário atualizado garante que a equipe de segurança esteja sempre à frente, com clareza sobre o que proteger e onde agir com mais urgência.


Classificação e priorização de riscos


Nem todos os ativos representam o mesmo nível de ameaça, por isso, após o mapeamento, é fundamental classificar os riscos com base na criticidade de cada ativo, considerando seu valor para o negócio, nível de exposição e o impacto.


Essa priorização permite alocar recursos e esforços de forma inteligente, focando primeiro nas vulnerabilidades mais perigosas.


Com essa visão, a gestão se torna mais estratégica, afinal ao invés de tentar resolver tudo ao mesmo tempo, o que é inviável, a organização concentra suas ações onde realmente importa.

 

Além disso, essa análise facilita a comunicação com a alta gestão, que passa a compreender o risco de maneira mais clara e pode apoiar decisões mais rápidas e eficazes.


Monitoramento ativo e automatizado


A superfície de ataque é altamente dinâmica, com isso a cada atualização de software, novo usuário ou mudança na infraestrutura, surgem novas oportunidades de exploração. 


Por isso, investir em ferramentas de monitoramento ativo e automatizado é indispensável, afinal, elas são capazes de identificar mudanças em tempo real, detectar configurações incorretas, vulnerabilidades ou ativos não autorizados.


Esse monitoramento contínuo permite agir antes que uma brecha seja explorada. Ao integrar alertas com fluxos de resposta automatizados, a equipe de segurança reduz o tempo entre a detecção e a mitigação. 


Outro ponto, é que as soluções modernas de gestão de superfície de ataque, geram relatórios inteligentes, que facilitam auditorias e decisões rápidas em situações críticas.


Correção e mitigação ágeis


Detectar uma vulnerabilidade é apenas o começo, a eficácia da gestão está diretamente ligada à velocidade e consistência na correção dos riscos identificados. 


Por isso, ter processos bem definidos para aplicar patches, ajustar configurações ou isolar ativos comprometidos faz toda a diferença para evitar incidentes graves.


Além disso, equipes bem treinadas e alinhadas a procedimentos claros são capazes de agir com precisão em momentos de pressão. 


A agilidade na resposta reduz o tempo de exposição e, consequentemente, o impacto potencial de um ataque. Isso exige integração entre áreas técnicas, governança e gestão de riscos, promovendo um ciclo rápido de identificação, decisão e ação.


Conscientização e envolvimento das pessoas


Nenhuma tecnologia será suficiente se os colaboradores não estiverem preparados para reconhecer e evitar ameaças. 


A conscientização é um pilar da gestão da superfície de ataque, porque grande parte dos ataques hoje exploram o comportamento humano, como no caso de e-mails de phishing, mensagens fraudulentas e engenharia social. 


Portanto, ensinar o que observar e como reagir transforma cada pessoa em uma linha de defesa.


Com isso, campanhas contínuas de educação em segurança, uso de microlearning, simulações de ataques e comunicações internas claras fazem parte dessa estratégia e são capazes de elevar a maturidade dos colaboradores, promovendo engajamento.


Como a PhishX pode apoiar sua organização


A gestão da superfície de ataque não é apenas um desafio técnico, ela exige visão estratégica, processos bem definidos e o envolvimento de toda a organização. 


É por isso que contar com um parceiro especializado faz toda a diferença. A PhishX atua justamente nesse ponto, ajudando companhias a fortalecerem sua postura de segurança por meio de uma abordagem integrada, contínua e centrada nas pessoas.


Com a PhishX, sua organização pode implementar programas de conscientização customizados, com campanhas, simulações, treinamentos e trilhas de aprendizagem voltadas para o comportamento seguro no ambiente digital. 


Mas o apoio vai além, nossa plataforma permite acompanhar o nível de maturidade da sua equipe, medir a eficácia das ações realizadas e identificar pontos críticos de exposição que precisam de atenção.


Além disso, o ecossistema PhishX pode ser integrado à rotina de segurança da sua organização, apoiando iniciativas de resposta a incidentes, campanhas específicas e alinhando colaboradores, líderes e áreas técnicas.


Se a sua organização quer evoluir na gestão de riscos e proteger melhor seus ativos, dados e pessoas, conte com a experiência da PhishX para transformar o fator humano em um ponto forte da sua estratégia de segurança.


Entre em contato com os nossos especialistas, agende uma conversa e saiba mais.



Grupo de jovens desenvolvedores de software trabalhando juntos em um escritório escuro com iluminação colorida e códigos projetados nas paredes. Um deles digita no computador enquanto os outros observam e colaboram
 A gestão de superfície de ataque é essencial para as organizações


 
 
 

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