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Qual o impacto de um ataque de phishing em hospitais e clínicas?

  • Foto do escritor: Aline Silva | PhishX
    Aline Silva | PhishX
  • 5 de set.
  • 6 min de leitura

Os hospitais e clínicas estão cada vez mais dependentes de sistemas digitais para garantir a qualidade do atendimento e a continuidade dos serviços médicos. 


No entanto, essa mesma digitalização tem atraído a atenção de cibercriminosos, que enxergam no setor de saúde uma mina de ouro para ataques. Entre as ameaças mais frequentes, o phishing se destaca por sua simplicidade e eficiência.


Afinal, essa tática explora a distração de profissionais para obter acessos indevidos e comprometer dados sensíveis. 


Isso porque, um ataque de phishing em um ambiente hospitalar pode ter consequências muito além da perda de informações, significando na paralisação de sistemas críticos, atrasos em diagnósticos e interrupção de tratamentos. 


Além disso, os danos financeiros e à reputação das instituições de saúde podem ser irreparáveis, abalando a confiança de pacientes e parceiros. 


É nesse cenário que entender o real impacto do phishing se torna fundamental para reforçar a importância da conscientização e da prevenção. 


Como o phishing atinge hospitais e clínicas? 


O phishing é uma das ameaças mais comuns e perigosas para o setor de saúde, pois se aproveita de um fator inevitável, o qual é o erro humano. 


Isso é extremamente grave, pois em hospitais e clínicas, a rotina é intensa e o tempo é um recurso escasso. Dessa forma, e-mails aparentemente legítimos conseguem enganar profissionais ao simular:


  • Comunicados internos;

  • Pedidos de fornecedores;

  • Mensagens de superiores;

  • Alerta de órgãos reguladores. 


Com isso, basta um clique em um link malicioso ou o download de um anexo para que sistemas críticos sejam comprometidos, abrindo portas para roubo de dados ou paralisação de serviços. 


Além dos e-mails, mensagens por aplicativos e SMS também se tornaram armas frequentes dos criminosos. 


Afinal, o contato direto e rápido, muitas vezes imitando pacientes, convênios ou laboratórios, facilita a coleta de informações sensíveis e um simples pedido de confirmação de dados pode expor informações médicas sigilosas.

 

O grande problema, é que essas ações comprometem a privacidade dos pacientes e geram riscos legais para as instituições. 


Outra técnica poderosa usada pelos criminosos é a engenharia social, que se baseia em manipular a confiança dos profissionais de saúde, isso porque os atacantes exploram o senso de urgência ou a autoridade.


Com isso, sem o preparo e conscientização, a linha entre uma instrução legítima e um golpe bem planejado pode ser facilmente ultrapassada. 


Consequências imediatas de um ataque de phishing 


Quando um ataque de phishing é bem-sucedido em um hospital ou clínica, a primeira consequência costuma ser a paralisação de sistemas hospitalares. 


Isso acontece porque os criminosos conseguem acesso a credenciais ou instalam malwares que bloqueiam plataformas de gestão, prontuários eletrônicos e sistemas de agendamento.


Sem esses recursos, as equipes ficam impedidas de acessar informações básicas, o que gere uma série de efeitos negativos.


É importante entender que essa paralisação não se limita ao setor administrativo. Em muitos casos, equipamentos conectados à rede, como aparelhos de imagem ou sistemas de monitoramento, também podem ser comprometidos. 


O grande problema dessas ações é que o tempo perdido até que os sistemas sejam restaurados representa um risco enorme em situações de emergência, onde minutos fazem a diferença. 


Outro efeito imediato é a interrupção de serviços médicos essenciais, como consultas, exames e cirurgias que podem ser cancelados ou adiados por falta de acesso às informações e ferramentas necessárias. 


Além disso, pacientes em tratamento contínuo podem enfrentar atrasos perigosos, aumentando complicações de saúde.


Outro ponto é que a pressão sobre os profissionais cresce, já que eles precisam buscar alternativas para manter o atendimento, gerando falhas e retrabalho, além de uma sobrecarga emocional.


Com isso, o ambiente hospitalar, que já lida com situações críticas diariamente, passa a enfrentar ainda mais estresse ao tentar conciliar a segurança digital com a urgência do cuidado humano. 


Em muitos casos, a recuperação completa dos sistemas leva dias ou até semanas, deixando claro que as consequências de um ataque de phishing não se restringem ao mundo digital, mas se traduzem em riscos concretos para a segurança dos pacientes. 


Como reduzir os riscos de phishing em ambientes hospitalares?


Como vimos, os ataques de phishing representam uma ameaça crescente para hospitais e clínicas, onde qualquer falha de segurança pode ter consequências graves não apenas para a instituição, mas principalmente para os pacientes. 

 

Isso porque, em um setor tão sensível, reduzir os riscos exige mais do que tecnologia, é necessário combinar conscientização, boas práticas e uma cultura organizacional voltada para a proteção digital. 


Somente assim será possível manter a continuidade dos serviços médicos e garantir a confiança no cuidado prestado. 


Conscientização e treinamento contínuo


A primeira e mais importante defesa contra o phishing é a conscientização das equipes, sendo assim, médicos, enfermeiros, técnicos e funcionários administrativos precisam reconhecer e-mails e mensagens falsas. 


Por isso, as campanhas regulares de capacitação, com simulações práticas de ataques, ajudam a criar reflexos rápidos e conscientes, afinal, quanto mais natural for identificar uma ameaça, menor será a chance de sucesso dos criminosos. 


Mas para que a conscientização tenha efeito sobre as pessoas, ela precisa ser contínua. É importante que as organizações invistam em treinamentos de curta duração, reforços periódicos e comunicados claros.


Isso porque, essas ações mantêm o tema em evidência no dia a dia hospitalar, tornando a conscientização parte da rotina de trabalho das pessoas.


Uso de tecnologias de proteção e monitoramento


Além da conscientização, a proteção tecnológica é essencial. Ferramentas como filtros avançados de e-mail, autenticação multifator (MFA) e sistemas de detecção de comportamento anômalo ajudam a barrar tentativas de phishing. 


Afinal, essas camadas de segurança funcionam como barreiras adicionais, reduzindo os pontos de vulnerabilidade dentro da rede hospitalar. 


Outro ponto importante é o monitoramento constante, isso porque ter uma equipe de TI ou parceiros especializados acompanhando alertas em tempo real permite respostas rápidas, minimizando impactos de ataques. 


Isso garante mais resiliência e dá confiança para que os profissionais da saúde mantenham o foco no atendimento aos pacientes.


Criação de uma cultura de segurança hospitalar


Por fim, reduzir os riscos de phishing exige cultivar uma cultura organizacional que valorize a segurança digital tanto quanto a física. 


Isso significa tornar o tema parte das conversas diárias, incluir boas práticas nos protocolos institucionais e incentivar os profissionais a reportarem suspeitas sem medo de punição.


Pois quando todos entendem que fazem parte da linha de defesa, a instituição ganha uma força coletiva contra os ataques. Essa cultura se constrói com exemplo, comunicação e engajamento. 

 

Além disso, a liderança deve reforçar constantemente a importância da segurança e criar canais de apoio acessíveis para orientar os colaboradores.


Assim, a prevenção deixa de ser apenas uma responsabilidade técnica e passa a ser uma prática integrada.


Qual o papel da prevenção e da cultura de segurança no setor de saúde?


A prevenção é a base de qualquer estratégia de segurança no setor de saúde, ainda mais quando falamos em hospitais e clínicas, onde o volume de informações sensíveis é enorme e os profissionais lidam com situações críticas diariamente.


Por isso, as medidas preventivas são tão importantes, afinal elas reduzem drasticamente a probabilidade de ataques bem-sucedidos e ajudam a manter sistemas e dados seguros, garantindo que a atenção esteja voltada para o cuidado com os pacientes. 


No entanto, tecnologia sozinha não é suficiente, dessa forma a criação de uma cultura de segurança é essencial para que todos os colaboradores compreendam seu papel na proteção da instituição. 


Para isso, é necessário, treinamentos contínuos, comunicação clara sobre riscos e incentivo à denúncia de situações suspeitas, ações que transformam cada profissional em uma linha de defesa ativa.


Afinal, quando prevenção e cultura de segurança caminham juntas, os hospitais e clínicas conseguem não apenas minimizar impactos de ataques, mas também fortalecer a confiança de pacientes, parceiros e colaboradores. 


Essa abordagem proativa permite que a instituição se concentre no que realmente importa, que é oferecer um atendimento seguro e de qualidade, mesmo em um cenário cada vez mais desafiador no mundo digital. 


A PhishX na prevenção do phishing


A PhishX oferece soluções completas para ajudar hospitais e clínicas a se protegerem contra-ataques de phishing, combinando tecnologia e conscientização. 


Nossos treinamentos direcionados capacitam profissionais da saúde a identificar e-mails e mensagens suspeitas, fortalecendo a primeira linha de defesa da instituição, por meio de conteúdos práticos e exemplos reais.


Com isso, sua organização garante que cada colaborador saiba como agir diante de possíveis ameaças, reduzindo significativamente os riscos de comprometimento de dados sensíveis.


Além disso, nossas simulações de phishing permitem testar a prontidão das equipes em situações controladas, identificando pontos de vulnerabilidade e reforçando boas práticas de segurança. 


Esses exercícios contínuos criam uma cultura de atenção e prevenção, tornando os profissionais mais conscientes e preparados.


Com a PhishX, hospitais e clínicas não apenas protegem suas informações, mas também garantem a continuidade dos serviços e a confiança dos pacientes.

Entre em contato com nossos especialistas, agende uma demonstração e veja como podemos te ajudar.


Profissionais de saúde caminhando por um corredor hospitalar, usando uniformes médicos e crachás
 O phishing e seus riscos para hospitais e clínicas

 

 
 
 

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