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  • Foto do escritorAudrey Fontelas

Golpes bancários: como as pessoas e as organizações podem se proteger

As inovações tecnológicas trouxeram facilidades para o cotidiano das pessoas. Hoje, é possível resolver tudo que você faria em um banco através da tela do celular. Entretanto, também cresceram os números de golpes bancários.

Dessa forma, as instituições financeiras têm investido cada vez mais nas plataformas digitais, através de seus aplicativos. Tudo isso para trazer mais segurança e conforto para as pessoas.


Sendo assim, o hábito de ir até uma agência bancária virou exceção para casos específicos.


Entre as principais inovações está o PIX, forma de pagamento instantâneo criada recentemente. Por consequência da sua rapidez, o PIX se tornou peça fundamental na vida de todos os brasileiros.


Porém, essa facilidade trouxe novas ameaças. Os noticiários do país destacam o crescimento no número de casos envolvendo golpes bancários, que também envolvem as formas de pagamento instantâneas.


Quais são os principais tipos de golpe?


Os golpes estão ficando cada vez mais sofisticados, desde roubo de dados à engenharia social. Além disso, estão presentes em todas as plataformas, como e-mail, SMS ou ligação.


Segundo o levantamento realizado pela Febraban, houve um aumento de 165% em golpes envolvendo engenharia social desde o início da pandemia. Além disso, em 2022, um em cada três brasileiros sofreu uma tentativa de golpe envolvendo engenharia social.


Sendo assim, podemos encontrar uma diversidade entre os golpes. Uma das ameaças mais comuns ocorre quando os cibercriminosos enviam links maliciosos, conhecidos como phishing, para as pessoas, visando roubar os dados pessoais ou sensíveis.



Além da ameaça de phishing, existem os golpes do falso motoboy, da mão fantasma, do WhatsApp, do boleto falso, troca ou extravio de cartões.


Os golpes bancários trazem prejuízos bilionários


Em virtude do aumento no número de casos, o sistema financeiro nacional pode alcançar a marca de R$ 2,5 bilhões roubados pelos cibercriminosos. Dessa maneira, a previsão é de que mais 70% desse valor seja por meio de transferências em PIX.


De acordo com especialistas do sistema financeiro, existem casos em que as pessoas não notificam os bancos sobre os golpes sofridos, sendo assim a previsão feita pelo Banco Central pode aumentar.


Além disso, desde o início da pandemia mais de 14 milhões de pessoas abriram uma conta bancária pela primeira vez. Segundo o head de Operações Globais da Feedzai, Nuno Pires, o número de contas digitais no Brasil cresceu 650%.


Por isso, a urgência em elevar a maturidade das pessoas sobre os riscos cibernéticos. Para que isso ocorra, é preciso levar informação para essas pessoas, conscientizando elas sobre os golpes bancários.


Como conscientizar as pessoas sobre os riscos bancários


No cenário atual, as pessoas viraram alvo fácil para os criminosos. Dessa forma, é essencial que elas conheçam os riscos bancários, para que possam se prevenir.


Uma vez que elas sejam capazes de identificar ameaças, é possível saber como agir para se protegerem.


Da mesma forma, as instituições financeiras precisam investir em programas de implantação da cultura de segurança dentro da própria organização.


Assim, as informações podem ser passadas de pessoa para pessoa, criando uma cultura de segurança até mesmo fora do ambiente corporativo.


O que os grandes bancos estão fazendo sobre isso


Atualmente, os bancos começaram a divulgar propagandas de como se proteger dos golpes, até mesmo criando plataformas com dicas. Além disso, inovam em ferramentas de segurança, tentando proteger ainda mais seus usuários.


O primeiro passo é dado quando transmitimos as informações com o intuito de educar, elevar a maturidade e diminuir o número de vítimas dos golpes bancários.


Além das instituições financeiras, todas as organizações devem se preocupar na implementação de um programa de conscientização.


Saiba como se proteger


Existem maneiras para se proteger das ameaças, como não clicar em links desconhecidos. Você também pode optar por utilizar o cartão de crédito virtual em compras feitas pela internet.


Como muitos criminosos ainda utilizam telefones para aplicar golpes bancários, desconfie sempre de ligações que solicitam dados por telefone. Assim, evite fornecer dados pessoais para pessoas desconhecidas.


Além disso, desconfie de mensagens recebidas pelo WhatsApp. Você também deve evitar preencher formulários desconhecidos.


Outro tipo de golpe muito comum são mensagens enviadas através das redes sociais oferecendo PIX. É preciso desconfiar de tudo aquilo que parece ser bom demais para ser verdade. Por isso, não responda esse tipo de mensagem e desconfie de produtos com preços muito atrativos.


Também é importante deixar ativa a segurança do aplicativo do banco e das redes sociais, isso dificulta o acesso de criminosos.


Priorize a conscientização


As ameaças cotidianas vão estar presentes na vida das pessoas, mas isso não significa que elas precisam estar desprotegidas. A engenharia social pode causar muitos riscos, principalmente dentro das organizações. Porém, existem formas de se proteger.


O primeiro passo é informar as pessoas. Ao tornar as pessoas parte ativa das estratégias de proteção, você pode realizar treinamentos, fazer simulações e priorizar a conscientização das pessoas, tudo isso através do ecossistema PhishX.


Para que as pessoas estejam cientes dos riscos cibernéticos, é preciso criar uma cultura de segurança. Isso pode ser feito através da implementação de um programa de embaixadores da segurança.


Neste artigo, descobrimos quais são os principais tipos de golpes bancários e como as pessoas, e as organizações, podem se proteger.


Que tal descobrir como reduzir os riscos causados pela engenharia social? Leia em nosso blog.


Ao fundo temos uma pessoa mexendo no celular. Na tela do dispositivo, aparenta estar utilizando um aplicativo bancário. À frente da imagem, temos o texto centralizado: "Golpes bancários: como as pessoas e as organizações podem se proteger".
Saiba como as pessoas e organizações podem se proteger de golpes bancários


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